Foto: Dorivan Marinho/SCO/STF – Banco de Imagens STF
É fato que nos últimos anos, a maioria da população brasileira passou a ver o Supremo Tribunal Federal, na figura de seus ministros, como uma casta de intocáveis, com inadmissíveis privilégios, benesses e mordomias.
Além de proferirem decisões – às vezes monocráticas – sob o manto do “garantismo” legal, que iam contra o desejo da população de ver punidos corruptos e corruptores, e em casos específicos, tomarem para si a função de legislar, prerrogativa do congresso nacional, os membros da suprema corte brasileira assumiram protagonismo político, algo que não se espera de juízes.
Discordar de atos e decisões de ministros e manifestar ordeira e pacificamente a opinião sobre isso, é inerente à democracia e um pleno exercício da liberdade de expressão.
Mas cometer e fomentar atos de violência contra instituições, agredir verbalmente, ameaçar– ainda que pelas redes sociais -, atingir com fogos de artificio o prédio do STF e outras ações nada recomendáveis é atentar contra o estado de direito, a democracia e as leis do país.
O STF – gostem ou não – é um dos pilares da democracia brasileira e faz parte do regime democrático, duramente conquistado por uma geração que lutou por liberdade política e de expressão.
Respeitar a instituição Supremo Tribunal Federal é absolutamente necessário.